? Os laudos de avaliação estão em fase de elaboração e devemos ter os leilões judiciais ? afirmou.
O plano, aprovado em 20 de janeiro, prevê a venda de um imóvel em Belo Horizonte, de uma planta industrial em Unaí (MG), além das unidades de bovinos de Cachoeira Alta (GO), de congelados em Canarana (MT) e de frangos da marca Sertanejo, com sede em Guapiaçu (SP). Os recursos arrecadados serão utilizados no pagamento de parte dos credores. No novo plano, a dívida foi reduzida até 90%, de R$ 1,1 bilhão para entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões.
Rebello negou rumores do mercado de que o Marfrig teria interesse nas unidades de abate de Nova Monte Verde (MT), Pontes e Lacerda (MT) e Jataí (GO).
? Eu não fui procurado pelo Marfrig e sequer fui informado de algum interesse pelo Arantes, com o qual tenho contatos diários ? disse. Segundo o administrador judicial, mesmo que o Marfrig quisesse comprar as unidades, isso não seria possível. Elas só poderiam ser arrendadas, mesmo assim com autorização judicial.
Isso porque a unidade de Nova Monte Verde foi incluída, juntamente com as plantas de embutidos Hans, em Jundiaí (SP), e Eder, em São Paulo (SP), na Nova Arantes, empresa criada para centralizar o controle desses ativos, considerados rentáveis, do Grupo Arantes. A Nova Arantes contribuirá no pagamento de credores com seu lucro e será obrigatoriamente vendida apenas daqui a dez anos.
A Nova Arantes arrendou também as plantas de Pontes e Lacerda e Jataí, por R$ 250 mil mensais corrigidos anualmente pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Desse valor, R$ 100 mil também serão utilizados para pagamento das dívidas dos credores.