As expectativas eram otimistas, porque no primeiro leilão desta modalidade, realizado no final do ano passado, o governo conseguiu comprar todas 50 mil toneladas dos lotes ofertados nos leilões para entrega pelo vendedor nos postos de distribuição da Conab no Nordeste. No pregão de hoje, que contou com 36 lotes, não houve interesse por nove lotes. O impacto foi maior na programação para o Piauí, pois não houve negócios nos quatro lotes ofertados, que totalizariam a compra de 17 mil toneladas. Não houve negócio também para o único lote destinado ao Maranhão, que eram de 5 mil toneladas para Imperatriz.
O maior volume do leilão foi destinado à Bahia, com a negociação de doze lotes no total de 22 mil toneladas. Dois lotes para a Bahia que totalizavam 2.700 toneladas (Remanso e Ponto Novo) não encontraram interessados. O preço médio de escoamento do milho para o Estado ficou em R$ 36,10/saca. No caso de Alagoas, o único lote de 4.850 toneladas para Arapiraca encontrou vendedor a R$ 42/saca, valor 4,5% abaixo do valor de abertura.
O leilão negociou dez dos doze lotes ofertados para Pernambuco, resultando na compra pela Conab de 5.600 toneladas. O interesse total era por 7.270 toneladas. O preço no leilão para entrega em Pernambuco foi de R$ 40,41/saca. Para Sergipe houve interessados na venda das 9 mil toneladas dos três lotes ofertados, que saíram pelo preço médio no destino de R$ 40,46/saca. O milho ensacado comprado hoje pela Conab será vendido nos postos de distribuição a R$ 18,12/saca nos lotes de até 3 toneladas e a R$ 21/saca até 6 toneladas. No leilão de hoje o governo gastou R$ 27,935 milhões, que correspondem, em média, a R$ 38,13/saca.