O leilão não repetiu a forte disputa pelos lotes registrada no pregão realizado na semana passada, quando o preço final ficou em R$ 0,6113 a saca, valor oito vezes superior ao de abertura, que era de R$ 0,0751 a saca. No leilão desta terça o governo arrecadou R$ 605,5 mil para assegurar a compra do milho, caso os produtores decidam exercer as opções e entregar as 480.060 toneladas, enquanto na semana passada a arrecadação para o mesmo volume foi de R$ 4,89 milhões. O produtor exercerá a opção se na época do vencimento o preço do milho no mercado estiver abaixo do valor estabelecido pelo governo, de R$ 15,12 a saca.
O resultado por adquirente do leilão de opções realizado na semana passada, que negociou 480.060 toneladas em Mato Grosso e outras 594 toneladas em Rondônia, mostrou que houve uma pulverização de contratos. Os dados da Conab revelam que em Mato Grosso foram 59 arrematantes e em Rondônia apenas dois. Houve casos pontuais de grandes volumes, como o Grupo Bom Futuro, que, por meio de seus sócios, arrematou três lotes totalizando 4.560 contratos (123.120 toneladas). Em seguida, se destacou a Cooperativa Agroindustrial do Mato Grosso (Cooamat), de Rondonópolis (MT), que ficou com 3.907 contratos (105.489 toneladas).