? Aquela invasão e aquele vandalismo na fazenda em São Paulo são inaceitáveis. O nosso governo repudia profundamente ? disse Fontana. Ele reafirmou, no entanto, que considera inviável a criação de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para discutir o assunto.
O DEM, especialmente os representantes da bancada ruralista, recolhe assinaturas para a instalação da CPMI. No Senado, já existe número suficiente de assinaturas. Na Câmara, faltam 19.
? A oposição, em invés de resolver o problema, aposta em mais conflito e em luta política. Os democratas e aqueles que estão propondo a CPI querem não é solucionar, pensar em agenda positiva para a agricultura, pensar em mais investimentos, financiamentos, mecanização da agricultura familiar. Nós queremos essa agenda, não a agenda do conflito e da luta política e interminável. Os tempos da UDR [União Democrática Ruralista, entidade de classe que defende o direito à propriedade privada] ficaram para trás ? disse.
Fontana afirmou que o governo não irá “acirrar os ânimos”, apostando em conflito.
Embora sem dizer expressamente que vai trabalhar para a retirada de assinaturas do requerimento de criação da CPMI, o líder do governo deixou claro que cabe à Justiça investigar o assunto (invasão e destruição de bens).
? A Justiça tem de agir, tem de haver investigação sobre o que ocorreu. A oposição aproveita uma atitude absurda de um pequeno grupo de integrantes do MST e quer transformar isso na pauta nacional ? finalizou Fontana.