O site mantido pelo governo paulista recebeu nota 6,96. Em segundo lugar, vem o Estado de Pernambuco, com 6,91. O Rio Grande do Sul ocupa a terceira colocação, com 6,29. A nota média nacional apontada pelo estudo foi 4,88. Metade dos Estados brasileiros não alcançou nota superior a cinco.
Um segundo ranking, incluíndo o Executivo Federal, colocou o poder em primeiro lugar, com 7,56. Um dos responsáveis pelo trabalho lembra que, apesar da lei de Transparência obrigar os poderes a colocar na Internet suas contas, não significa que a corrupção vai ser combatida.
? Nem sempre aquilo tudo que é colocado no site significa transparência e permissão para que possamos de fato acompanhar as contas públicas. Nós queremos que os dados sejam suficientes para que seja feito um acompanhamento de fato do que vem acontecendo nos estados e municípios brasileiros ? disse o secretário geral da ONG, Gil Castello Branco.
Para o governador do Estado de São Paulo, o estudo serve de exemplo para que os Estados façam uma competição saudável.
? Não só nos aspectos das contas públicas, mas em outros diversos aspectos que fazem com que a transparência possa ser uma forma de aproximar o governo da sociedade e poder fazer um governo como deve ser feito ? disse o governador de São Paulo, Alberto Goldman.
O levantamento foi feito por professores, técnicos e jornalistas. Em agosto, será apresentado o Índice de Transparência das capitais brasileiras.