Representantes de mais de 150 países assinaram um compromisso para combater a fome e perdas de bodiversidade na Cúpula de Segurança Alimentar, que está sendo realizada na ONU desde hoje (23).
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A defesa de fazendeiros, mulheres, jovens e grupos indígenas está entre as prioridades da cúpula, que tem como objetivo estabelecer na ONU um conjunto de 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (SGG’s, na sigla em inglês), com a finalidade de zerar a fome, promover a igualdade entre gêneros e ações climáticas até 2030.
De acordo com o último relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), os Estados Unidos destinaram US$ 10 bilhões nos últimosa cinco anos para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e ajudar os mais vulneráveis aos efeitos da questão ambiental.
A ONU destaca que metade desses fundos vão ser investidos “no reconhecimento de que todos os países, mesmo os que têm excedente de produção alimentar, deverão em breve dar os primeiros passos para uma produção susentável de alimentos”.
Segundo a nota enviada à imprensa pela ONU, os sistemas de produção de alimentos são peças-chave para sustentar a vida de três bilhões de habitantes.
O órgão destaca que a cúpula é formada por represdenantes de mais de 85 países e que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) certamente aumentou o número de pessoas vivendo em pobreza para mais de 124 milhões de indivíduos, quantidade de gente que deve chegar a algo em torno de 600 milhões até 2030.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, afirma que “estamos todos comprometidos a dar segurança aos povos indígenas que não têm escolha”.
“Para nós, é muito importante o papel dos Maoris nos setores de alimentação, então devemos promover sua posição em remover barreiras e obter poder”, declara a representante.