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Lideranças agrícolas de Mato Grosso pedem agilidade nas obras das rodovias para escoar supersafra

Setor reclama do atual estado das rodovias estaduais e federaisA ineficiência logística está preocupando os produtores rurais de Mato Grosso. As lideranças do setor cobram agilidade na execução de obras que devem minimizar os impactos causados pela precariedade de estradas para escoar a supersafra de grãos. O pedido foi feito a parlamentares que representam o Estado na bancada federal. Eles devem ampliar as discussões sobre o assunto em Brasília (DF).

Estradas em condições precárias, despesas elevadas com fretes, dificuldades em escoar os grãos. Estes são alguns pontos que atingem a região que mais produz soja no Brasil. O movimento Pró-Logística apresentou estudos sobre a situação de obras e projetos considerados vitais para melhorar a logística de Mato Grosso. O setor defende a diversificação dos modais de transporte, através da implantação de ferrovias e hidrovias. O grupo entende que, no momento, é preciso focar na conclusão de rodovias federais estratégicas para o escoamento agropecuário, como as BRs 242, 158, 080 e 163.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja – MT), Carlos Fávaro, destaca a importância de dar atenção especial a essas obras e alerta para a necessidade da bancada federal pressionar órgãos competentes para agilizar estudos e projetos necessários para as mesmas.

O setor também cobrou atenção com as rodovias estaduais. De acordo com o Pró-Logística, dos 25 mil quilômetros de estradas sob responsabilidade do governo estadual, pelo menos 10 mil quilômetros são considerados essenciais para o escoamento das produções de carne e grãos. A manutenção anual de toda esta malha custaria em torno de  R$ 266 milhões, menos da metade do valor que normalmente é arrecado com o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

O tributo incide no transporte de óleo diesel, madeira, soja, gado em pé, algodão e gás natural. Quando foi criado, em dezembro de 2002, destinava 30% dos recursos à construção de casas populares. O restante era aplicado em obras nas rodovias estaduais. Hoje, metade do volume arrecadado é destinado às obras da Copa do Mundo em Cuiabá.

– É preciso investir, nem que seja metade do recurso, nas rodovias, e não menos de 5% dos recursos, como está acontecendo – afirma o deputado federal do PSDD-MT Nilson Leitão.

O senador Blairo Maggi (PR-MT) aponta que não sabe o valor exato que o governo estadual está destinando para as estradas, mas aponta que uma audiência será convocada para avaliar o tema com o governo.

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