Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Lideranças do agronegócio cobram investimento em infraestrutura

Na Abertura Oficial da Colheita da Soja, em Cristalina (GO), a situação das rodovias, a qualidade da energia elétrica e a segurança no campo foram temas discutidos

Fernanda Farias | Cristalina (GO)

Durante as comemorações da Abertura Oficial da Colheita da Soja, as lideranças do agronegócio brasileiro também discutiram temas que afeta a produção agropecuária do país, como a infraestrutura e o seguro rural. A segurança no campo foi outro item que tem preocupado os agricultores.

– Nós temos notícias de quadrilhas que invadem propriedades e fazem barbáries com os produtores, roubando pertences e defensivos agrícolas. Aí você precisa do produto para trabalhar – comenta o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Paraná (Aprosoja-PR), José Sismeiro.

Outro tema muito importante para os produtores de Goiás é a qualidade da energia elétrica. Para a Federação da Agricultura e Pecuária do estado (Sistema Faeg), esta deficiência está prejudicando o desenvolvimento do setor.

– A companhia energética de Goiás não vem investindo e nós vemos pessoas com vontade de investir, de irrigar e não conseguem. Isso impede o crescimento – comenta o presidente do Sistema Faeg, José Mário Schreiner.

Para o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins, além da energia elétrica, as condições das estradas também está contribuindo para a redução da margem de lucro do agricultor. O dirigente cobra uma postura mais forte do governo em relação aos investimentos na área.

Seguro rural

Outra critica frequente entre os agricultores é o seguro rural. O governo federal promete R$ 1 bilhão para a subvenção do serviço na próxima safra. Porém, faltam R$ 250 milhões, que viriam da venda dos estoques público de milho e café. Esta negociação ainda está sendo feita entre ministérios, uma conversa entra Agricultura, Fazenda e Planejamento.

O economista da Faeg Pedro Arantes integra o grupo que discute alternativas ao seguro rural. Uma das propostas que serão encaminhadas ao governo é o aumento do percentual de cobertura das apólices.

– Nós estamos preocupados com a atual taxa (de 45%) porque tem regiões que o risco é tão grande que não vale a pena. Nós queremos uma taxa de 50%, para garantir a cobertura do Centro-Oeste – explica Arantes.

Veja a reportagem:

>>> Veja mais notícias sobre soja

Sair da versão mobile