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Lideranças mundiais discutem cooperativismo em seminário em Porto Alegre (RS)

Seminário Internacional de Cooperativismo abordou alternativas para combater a fome e a pobrezaO ano de 2012 é considerado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO), o ano internacional das cooperativas. Lideranças mundiais discutiram o assunto no Seminário Internacional de Cooperativismo, realizado nesta sexta, dia 19, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Para os especialistas, um dos papéis do cooperativismo é o combate à pobreza. Hoje, mais de 860 milhões de pessoas no mundo passam fome. No Brasil, elas são mais de 16 milhões, sendo que 47% desta população está no meio rural. Desenvolvimento sustentável e políticas para estimular e ampliar a base produtiva podem ser alternativas para reverter essa realidade.

– As cooperativas têm contribuído de forma significativa nesse processo de melhorar as condições de vida das pessoas, e de forma expressiva e significativa nesse grande debate que é a erradicação da pobreza e da fome no mundo – afirma Cladir Magri, representante da Associação Nacional do Cooperativismo de Crédito da Economia Familiar e Solidária (Ancosol).

Segundo a FAO, 52% dos cooperados são mulheres. Para a presidente do Fórum Latino-Americano e do Caribe de Finanças Rurais, a mexicana Isabel Cruz, as mulheres estão assumindo a chefia da família no âmbito rural.

– A mulher tem importante papel na economia familiar, e as cooperativas devem promover a equidade de gêneros. As mulheres devem se destacar na comunidade, na política, não só na família – enfatizou.

Para Gervásio Plucinski, diretor do Departamento de Cooperativismo da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Rio Grande do Sul, o objetivo das cooperativas é fortalecer a inclusão sócio-produtiva das comunidades rurais e dos agricultores familiares, que são personagens principais na produção de alimentos.

– Pela ausência do Estado em muitos momentos, as cooperativas acabam fazendo essa função e gerando a inclusão de pessoas, de pequenos produtores no processo produtivo.

O produtor Olmir Sgarbossa, natural de Lagoa Vermelha, no norte gaúcho, é cooperativado há 24 anos. Ele produz milho, frutas, leite e queijo, e alimenta boa parte da região metropolitana de Porto Alegre.

– Isso possibilita que milhares de famílias que moram nos grandes centros acessem produtos de qualidade, então ficamos felizes, porque sabemos que produzimos comida e essa comida está alimentando o povo brasileiro.

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