– A Lei Geral da Copa não tem nada a ver com o Código Florestal e fiquei feliz de ver que o caminho democrático do diálogo é sempre melhor – diz.
Líderes de oposição afirmam que o acordo mostra que o cabe ao Parlamento definir a sua própria agenda.
– Na semana passada, o governo quis impor uma agenda a esta Casa e demos uma resposta firme. Agora, todos os impasses estão superados, os ânimos serenados e a Câmara reafirma a sua capacidade de construir a sua própria agenda – aponta o líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA).
Em sua página no microblog Twitter, o deputado afirma que a definição “fortalece a Câmara”.
– Não aceitamos votação forçada pelo Planalto, sem respeito aos parlamentares e ao país. A crise viajou com a Dilma – postou.
O projeto da nova lei ambiental, no entanto, ainda é motivo de impasse. Conforme o deputado Jilmar Tatto (PT-SP), a base governista concorda em votar o texto do Código no próximo mês, desde que ocorra discussão de pontos polêmicos.
– Queremos discutir o mérito, o conteúdo. O novo Código precisa vir para avançar no desenvolvimento da agricultura sustentável e na recuperação de áreas degradadas – ressalta o líder partidário.
A matéria, segundo ele, ainda está sendo discutida entre ministros e parlamentares. A orientação do PT é votar a versão do texto aprovada no Senado, mas alguns deputados querem restabelecer pontos elaborados na Câmara. Uma das divergências diz respeito ao tamanho das áreas de recomposição nas margens de grandes rios, que o relator da proposta, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), quer tornar responsabilidade dos Estados.
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Infográfico: Confira os dois lados do relatório
do Código Florestal aprovado no Senado