Após uma expressiva alta em setembro, as cotações da lima ácida Tahiti apresentaram notável queda nos primeiros dias de outubro, passando de R$ 80 para R$ 60 por caixa de 27 kg. Fernanda Geraldini, pesquisadora da área de citros do Cepea, explicou que a disparada nos preços em setembro foi motivada pela oferta sazonalmente baixa, influenciada pelo clima de inverno com poucas chuvas e temperaturas mais baixas.
No entanto, a recente redução nas cotações é resultado do retorno das chuvas em São Paulo, acelerando o desenvolvimento das frutas e aumentando a oferta disponível para colheita. Embora outubro e novembro ainda possam apresentar oferta não tão alta, a rentabilidade do produtor tende a ser favorável. Com a chegada do verão em dezembro e as festividades de fim de ano, a demanda por limões pode aumentar, proporcionando oportunidades para os produtores.
Geraldini ressaltou que a safra de limão no Brasil tem crescido, especialmente em polos como o norte de Minas e a Bahia. Quanto à safra de 2024, é cedo para projeções detalhadas, mas indica-se que poderá ser mais concentrada em janeiro e fevereiro, diferindo do padrão observado em 2023.
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