Liminar tira Cosan da 'lista suja' de trabalho escravo

Mandado foi impetrado no Tribunal Regional do Trabalho de Brasília, em primeira instânciaA Cosan entrou com um mandado de segurança para anular a inclusão de seu nome do Cadastro de Empregadores que tenham mantido trabalhadores em condições análogas à de trabalho escravo, conhecida como "lista suja" do Ministério do Trabalho. O mandado foi impetrado no Tribunal Regional do Trabalho de Brasília, em primeira instância, e acatado pelo Juiz do Trabalho Substituto, Raul Gualberto Fernandes Kasper de Amorim, através de uma liminar.

Com a decisão do juiz, o Ministério do Trabalho precisa retirar o nome da Cosan da “lista suja” no prazo de três dias sob pena de multa diária de R$ 50 mil. Agora, o Ministério do Trabalho deverá apresentar ao juiz na Justiça os motivos pelos quais levou a inclusão da Cosan na “lista suja”.

A inclusão da Cosan na “lista suja” no final de 2009 teve como consequência imediata o bloqueio de financiamentos públicos por um período de dois anos, incluindo recursos do Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal, entre outros. O BNDES divulgou formalmente nesta sexta, dia 8, que suspendeu as operações com a Cosan.