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Logística mina exportação brasileira de soja, diz adido do USDA

Mesmo com previsão de uma grande safra de soja, adido do USDA em Brasília afirma que o Brasil enfrenta problemas para lucrar com a cultura pela deficiência em logísticaO adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília afirmou que paralisações nos portos e a lei dos caminhoneiros estão minando a capacidade do Brasil de exportar soja, em um momento em que o país está a caminho de se tornar o maior produtor mundial da oleaginosa.

Em relatório divulgado na terça, dia 5, o representante do USDA no país reduziu marginalmente a sua estimativa de safra brasileira de soja em 2012/2013, para 82,5 milhões de toneladas, citando a falta de chuvas em algumas regiões da Bahia e do Mato Grosso do Sul durante um estágio crítico do desenvolvimento, quando as plantas definem suas vagens e depois as preenchem com grãos. Apesar de menor do que o previsto anteriormente, a produção ainda seria suficiente para superar a norte-americana, de acordo com o adido.

Mas, segundo o representante, o Brasil enfrenta problemas para lucrar com a cultura. Ele destacou que as greves de trabalhadores portuários e os problemas de logística estão desviando o interesse de importadores para a soja produzida nos EUA e em outras nações que fornecem no meio da colheita, em um momento em que o Brasil deveria ter uma vantagem competitiva.

Segundo o relatório, o tempo de espera para carregamento de navios atingiu 50 dias no porto de Paranaguá (PR) e os atrasos podem chegar a 60 dias nos próximos meses. Esse é um tempo maior do que o habitual para esse período da temporada.

O adido apontou ainda que, no porto de Santos (SP), há berços que não estão operando a plena capacidade, com carregadores de grãos em reparo ou em substituição. Como resultado, muitos traders pararam de agendar o carregamento de navios, porque não sabem quando eles poderão atracar.

O relatório salientou ainda que os custos de transporte de caminhões aumentaram em até 50% ante o ano anterior, em parte devido à lei que exige que os caminhoneiros façam pausas mais frequentes, mas também porque as estradas não têm paradas de descanso suficientes.

Ainda de acordo com o adido, a chuva e a umidade danificaram alguns grãos que foram colhidos no início da temporada no Mato Grosso e no Paraná.

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