No sudeste do estado, agricultores convivem com estrada sem manutenção e terminal ferroviário desativado há seis anos
Pedro Silvestre, de Alto Taquari (MT)
Em Alto Taquari, no sudeste de Mato Grosso, os produtores enfrentam graves problemas de logística. O município, que tem uma área agricultável de cerca de 100 mil hectares, depende da rodovia estadual MT-100 para escoar a safra de soja. Mas a estrada oferece péssimas condições de rodagem, carecendo de manutenção.
O município dispõe de um terminal ferroviário, que poderia ser uma opção para o carregamento dos grãos. No entanto, a unidade foi desativada há seis anos pela América Latina Logística (ALL), que, em 2017, passou a concessão para a Rumo. A empresa concessionária já divulgou que não tem a intenção de reativar o terminal.
Abertura Nacional do Plantio da Soja – Safra 2018/2019
As limitações da logísticas em Alto Taquari resultam no encarecimento do frete e na desvalorização da oleaginosa no município, que perde em competitividade para Rondonópolis. Com isso, os produtores locais chegam a perder R$ 4 por saca de soja.
Confira a reportagem completa sobre o tema no vídeo abaixo: