A receita aumentou 11% no trimestre, para US$ 23,31 bilhões. Analistas esperavam lucro de US$ 0,76 por ação, com receita de US$ 22,82 bilhões. O lucro ajustado, excluindo o método de contabilidade chamado Lifo e outros itens, caiu para US$ 0,51, ante US$ 1,20 no trimestre equivalente do ano passado. A margem bruta recuou de 5,9% para 3,5%.
– O ambiente operacional foi desafiador. A atual fraqueza nas margens globais das oleaginosas, resultados inferiores no milho e fracos resultados de comercialização internacional afetaram os lucros de nosso segundo trimestre – afirma Patricia.
A companhia, trader e processadora de grãos, afirmou que sua divisão de serviços agrícolas, que trabalha com grãos do produtor ao consumidor final, registrou queda de 63% no lucro operacional. Já no segmento de processamento de oleaginosas, a queda foi de 22% em meio a uma fraqueza contínua nas margens globais, especialmente na Europa, enquanto o volume processado aumentou 4,6%.
Os negócios com processamento de milho registraram prejuízo de US$ 133 milhões, em virtude da depreciação de US$ 339 milhões em uma fábrica de Iowa, ante lucro de US$ 399 milhões no ano anterior, enquanto o volume processado aumentou 6,6%.
No início deste mês, a ADM afirmou que vai cortar mil empregos, ou 3% de sua força de trabalho, destacando os desafios enfrentados pelo setor de agronegócios e justificando que a volatilidade do mercado reduziu seus lucros. As demissões devem promover economia de US$ 100 milhões anuais, segundo a companhia. Há pouco, a ação da ADM na Nyse recuava 3,23%, para US$ 28,75.