A empresa enfrentou dificuldades nos últimos trimestres com a volatilidade dos preços dos grãos. A receita da ADM totalizou US$ 22,675 bilhões no período, queda de 0,85% ante o quatro trimestre fiscal do ano anterior. Analistas ouvidos pela agência Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 0,60 por ação e receita de US$ 21,75 bilhões. A margem bruta encolheu de 4,8% para 3,6%.
O lucro operacional relativo ao processamento de oleaginosas caiu 26%, para US$ 331 milhões, em meio aos resultados mais fracos do cacau e de outras oleaginosas. Já o resultado da operação de serviços agrícolas recuou 64%, para US$ 123 milhões, com a queda das exportações dos Estados Unidos. O lucro do segmento de processamento de milho diminuiu 39%, para US$ 74 milhões, em meio a margens negativas do negócio de etanol.
Para os próximos trimestres, a companhia afirmou que a colheita de primavera menor na América do Sul indica que os Estados Unidos deveriam se tornar o principal fornecedor global de soja e farelo. No entanto, os rendimentos do milho e da soja nos EUA estão sendo reduzidos pela seca que atinge o país, embora o trigo tenha sido menos afetado. A ADM espera ainda que os preços mais altos dos grãos devem estimular o aumento das áreas plantadas na América do Sul.
As ações da ADM fecharam a segunda, dia 30, a US$ 27,49, com perda acumulada de 9,5% em doze meses. As informações são da Dow Jones.