A processadora e negociante, que foi pega de surpresa no verão passado por uma proibição à exportação de grãos da Rússia, começou a se beneficiar do aperto na oferta global e das altas dos preços no final de 2010. Em março, a empresa revelou planos para elevar sua capacidade de armazenamento de grãos em meio à crescente produção, taxa de juros baixa e um aumento nos números de unidades que produzem álcool à base de milho.
Ao mesmo tempo, a demanda dos Estados Unidos por xarope de milho subiu no final do ano passado pela primeira vez em cinco anos, em meio à alta dos preços do açúcar.
Para o trimestre encerrado em 31 de março, a ADM reportou um lucro de US$ 578 milhões, ou US$ 0,86 por ação, contra US$ 421 milhões, ou US$ 0,65 por ação um ano antes. A receita subiu 33%, para US$ 20,08 bilhões. A margem bruta caiu para 5,8%, ante 5,9% anteriormente.
O lucro na divisão de serviços agrícolas da ADM, seu principal segmento em relação a ganhos e responsável pelo manejo e transporte de grãos das fazendas para o mercado, subiu 3,6%. Na unidade de processamento de oleaginosas, o lucro avançou 26% devido ao forte crescimento nos negócios de esmagamento e biodiesel. Entretanto, o volume de processamento de oleaginosas caiu 0,7%. O lucro da unidade de processamento de milho quase dobrou, com uma alta de 13% no volume. As informações são da Dow Jones.