A receita do período saltou 32%, para US$ 14,48 bilhões na mesma base de comparação, embora o volume total das vendas tenha recuado 2,8%. A Bunge obteve ganho cambial de US$ 77 milhões, ante perdas de US$ 49 milhões no mesmo período do exercício passado. A margem bruta subiu para 4,5%, de 3,9%.
Os resultados da companhia ficaram bem acima do esperado. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 1,41 por ação sobre receita de US$ 13,45 bilhões. Apesar disso, às 11h11, ação da Bunge tinha queda de 2,59% na Bolsa de Nova York.
A Bunge tem registrado forte crescimento de resultados nos últimos trimestre devido, em sua maior parte, à forte demanda de exportação nas Américas do Norte e do Sul.
A divisão de agribusiness, a maior da companhia, obteve lucro de US$ 319 milhões antes de juros e impostos, ante US$ 28 milhões no mesmo trimestre passado. O segmento de açúcar e bioenergia teve resultado positivo de US$ 18 milhões, ante US$ 4 milhões na mesma base de comparação. A divisão de óleos vegetais teve lucro antes de impostos e juros de US$ 30 milhões, ante prejuízo de US$ 13 milhões no segundo trimestre do ano fiscal passado.
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De acordo com comunicado da companhia, os resultados do segundo trimestre melhoraram na maior parte da cadeia de agribusiness, na comparação com o ano passado.
? Grandes safras de grãos na América do Sul beneficiaram nossos negócios com grãos e nossas operações de processamento no Brasil e na Argentina ? disse a empresa.
Na divisão de açúcar e bioenergia, a Bunge disse que a melhora do resultado se deve à elevação dos preços do açúcar e do etanol. Todas as usinas da companhia estavam operando no trimestre. No segmento de óleos vegetais, os fortes resultados na América do Norte e no Brasil, devido à melhora das margens, foram parcialmente ofuscados pelo resultado ruim na Europa.
