Na base por ação ? que inclui impactos de dividendos preferenciais ?, a companhia lucrou US$ 1,95 no período, ante prejuízo de US$ 0,21 em igual intervalo anterior. Sem considerar baixas contábeis e ganhos obtidos com a venda de ativos um ano antes, o lucro foi de US$ 1,99 por ação, ante perda de US$ 0,55 por ação.
A receita da Bunge saltou 22% no quarto trimestre, para US$ 12,73 bilhões, ainda que o volume de vendas tenha recuado 3,3%.
A divisão de agronegócios foi beneficiada pelo aperto na oferta global de grãos. Contudo, a alta dos preços também representa uma desvantagem para a Bunge, que provavelmente pagará mais pelas commodities que revende e processa, o que pode pressionar o fluxo de caixa e seu perfil de risco.
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O segmento de agronegócios, o maior da companhia, lucrou quase seis vezes mais no quarto trimestre, devido ao forte desempenho dos negócios com comercialização de grãos, enquanto as operações de processamento de oleaginosas enfraqueceram.
As unidades de açúcar e bioenergia foram negativamente impactadas pelo clima seco no Brasil no final do ano passado, que reduziu a produtividade da cana e a produção de açúcar e etanol. O resultado também foi afetado por desafios relacionados ao início das operações na usina Pedro Afonso e à expansão da capacidade de moagem na Santa Juliana – ambas as instalações entraram em operação durante o quarto trimestre.
Já a divisão de fertilizantes passou de prejuízo de US$ 174 milhões para lucro de US$ 1 milhão no período.
