Segundo a empresa, o trimestre foi impactado negativamente pelos aumentos de custos, principalmente pela quebra de safra verificada e pela maior originação de açúcar para revenda, com menores margens de contribuição unitária. A receita líquida da companhia ficou em R$ 4,738 bilhões no trimestre, alta de 24,7% em relação aos R$ 3,8 bilhões do mesmo intervalo do ano anterior.
O aumento da receita reflete um crescimento registrado em todas as unidades de negócio, com aumento de capacidade de produção, do volume vendido e dos serviços prestados. A unidade Cosan Açúcar Álcool registrou receita recorde de R$ 1,67 bilhão e a Cosan Combustíveis e Lubrificantes também teve receita recorde de R$ 3,1 bilhões, de acordo com a empresa.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cosan recuou 16,3% no trimestre, para R$ 410 milhões, ante R$ 490,4 milhões em igual período do exercício anterior. A margem do Ebitda caiu de 12,9% para 8,7%. Já a dívida líquida da empresa cresceu 23,35%, para R$ 5,3 bilhões, o equivalente a 2,48 vezes seu Ebitda dos últimos 12 meses.