Foram comercializadas 1,4 milhão de toneladas, somados os negócios de carnes, de lácteos e de outros processados. A melhor performance ficou com o mercado interno, que representou 58% das vendas líquidas, o equivalente a uma receita de R$ 3,8 bilhões.
As exportações atingiram R$ 2,3 bilhões. A pressão cambial, associada à lenta retomada dos principais mercados internacionais, comprimiu as margens, mas o impacto foi amenizado pelo bom desempenho do mercado doméstico.
A receita bruta totalizou R$ 6,2 bilhões e o lucro bruto alcançou R$ 1,1 bilhão. O resultado operacional medido pelo EBITDA (lucro operacional antes das despesas financeiras, impostos e depreciação) foi de R$ 291 milhões, redundando em margem de 5,5%.
Os investimentos no acumulado do ano, considerando-se as informações proforma (isto é, montante dos investimentos feitos pela BRF e pela Sadia desde o primeiro dia de janeiro de 2009), somaram R$ 665,5 milhões.
No terceiro trimestre, foram concluídas com êxito etapas societárias estabelecidas pelo Acordo de Associação, firmado em 19 de maio último, entre Perdigão e Sadia: Incorporação de ações de acionistas da HFF (08/07); incorporação de ações de acionistas da Sadia (18/08); e captação de recursos da ordem de R$ 5,3 bilhões, via oferta primária de ações, destinada a equilibrar a estrutura de capital consolidada, especialmente para a redução de dívidas de curto prazo da Sadia.