Em dezembro, a Monsanto elevou a perspectiva de lucro, prevendo um ganho entre US$ 0,15 e US$ 0,25 por ação. A receita aumentou 33% no trimestre encerrado em 30 de novembro de 2011, para US$ 2,44 bilhões, superando as previsões de Wall Street, de US$ 2,05 bilhões.
— Nós vimos um começo de ano bastante forte, com crescimento real na América Latina e encomendas antecipadas nos Estados Unidos que reforçam a nossa força persistindo em 2012 — informou o chairman e executivo-chefe da Monsanto, Hugh Grant.
Para o ano, a companhia prevê que os ganhos no setor de sementes a ajude a atingir o ponto mais alto da meta de lucro, de US$ 3,34 a US$ 3,44 por ação.
A Monsanto, maior fabricante de sementes em termos de receita, espera que a América Latina seja a sua maior fonte de crescimento real graças às maiores oportunidades de venda de milho no Brasil e na Argentina. Ambos os países abraçaram rapidamente o uso de sementes geneticamente modificadas, de acordo com a empresa.
Nesta divisão, que responde pela maior parte do faturamento do grupo, as vendas subiram 32% no primeiro trimestre fiscal, a US$ 1,53 bilhão. Segundo a Monsanto, tal aumento reflete o boom das commodities agrícolas na América Latina – com destaque para o Brasil e a Argentina – e alguns benefícios com as operações de algodão australiano.
A receita líquida obtida com as vendas de sementes e variedades de milho subiu 46% no período, com um número cada vez maior de agricultores mudando para as sementes premium na América do Sul. A crescente adoção de transgênicos, particularmente no Brasil, contribuiu para a expansão da companhia no território sul-americano.
A unidade de sementes tem tido maior importância para a Monsanto, depois que a companhia reduziu o foco em herbicidas, tendo em vista a concorrência de produtos genéricos, principalmente da China.