A cobrança foi feita nessa quinta, dia 26, durante a inauguração do Gasoduto Urucu-Manaus, que vai transportar gás natural no Estado. Segundo o presidente, a mudança é uma decisão do governo e não será admitida interrupção dessa migração. Ainda segundo o presidente, ele próprio estará no Amazonas para anunciar a conclusão da mudança.
? Vamos deixar claro que não vamos chegar ao dia 1º de outubro de 2010 e dizer que não deu para fazer a mudança. A produção da energia no Amazonas vai ter que mudar de óleo combustível para gás até setembro do ano que vem.
Na avaliação do presidente, o gasoduto será responsável por uma revolução na matriz energética do Amazonas. Ele disse ainda que a obra do gasoduto é como se fosse um filho dele próprio, do governador do Estado, Eduardo Braga, do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielle e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
? A partir de setembro do próximo ano queremos anunciar ao mundo, ainda no meu mandato, essa mudança. O Eduardo [Braga, governador do Amazonas] não vai estar porque é candidato, o Alfredo [Nascimento, ministro dos Transportes] não vai estar porque acho que é candidato, a Dilma [Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil] também não vai estar porque acho que é candidata, mas eu não sou candidato e estarei no Amazonas para apertar o botão de todas as empresas usando o gás na produção de energia elétrica desse Estado.
A obra é integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem 661 quilômetros de extensão na linha tronco, que liga Urucu a Manaus. O gasoduto servirá, principalmente, para geração de energia elétrica em Manaus, que hoje é atendida por usinas termelétricas movidas a óleo combustível e a óleo diesel.