Em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente, Lula disse que a redução de emissões de gases de efeito estufa deve ser encarada como um tema prioritário pelos governantes, principalmente os de países desenvolvidos, que historicamente emitiram mais e são mais responsáveis pelo aquecimento do planeta. O presidente citou os Estados Unidos, que nunca ratificaram o Protocolo de Quioto.
? Os Estados Unidos, ao tomarem essa atitude, fizeram com que muitos países europeus e mais o Japão, que são signatários de Quioto, quisessem acabar com o protocolo, não deixando nada no lugar, para que eles também não tivessem mais os compromissos com metas.
Apesar das críticas, o presidente considerou um avanço nas negociações climáticas o acordo fechado entre China, Índia, África do Sul, Brasil e Estados Unidos no fim da conferência, mas reconheceu que a solução global precisa ser legitimada por todos os países.
? Até o próximo encontro, no México, nós deveremos fazer um acordo e todo mundo concordar para que a gente possa, então, definir uma política mundial para que a gente trabalhe o desaquecimento global.
O presidente afirmou ainda que as metas brasileiras apresentadas na conferência, de redução das emissões nacionais de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020, serão consolidadas com força de lei.
? Já não é mais a vontade do presidente Lula. Agora, quem quer que governe esse país vai ter que cumprir.