O Ministério de Minas e Energia informou que esta é a primeira vez que o governo institui datas fixas para o início e o término do horário de verão. Até agora, todos os anos era publicado um decreto definindo a mudança para aquele período. Mas o decreto faz uma ressalva: caso o terceiro domingo de fevereiro seja o de Carnaval, o encerramento do horário de verão fica para o seguinte.
Neste ano, à 0h do dia 19 de outubro, os relógios deverão ser adiantados em uma hora. A expectativa do governo é de que haja uma redução de 4% a 5% no consumo de energia durante o horário de pico (entre o fim da tarde e o início da noite), equivalente a uma economia de 2 mil megawatts (MW) ? o suficiente para abastecer uma cidade com 6 milhões de habitantes.
O horário de verão é adotado sempre nessa época por causa do aumento na demanda, ocasionada pelo calor e pelo crescimento da produção industrial na preparação para o Natal. Nesse período, os dias têm maior duração, por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.
No ano passado, o país registrou uma economia de R$ 10 milhões com o horário de verão, menor do que nos anos anteriores, quando a redução dos gastos com energia elétrica foi, em média, de R$ 40 milhões. De acordo com o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), isso ocorreu porque houve pouca chuva no fim do ano e, com isso, o país precisou acionar usinas termelétricas, mais caras do que as hidrelétricas geralmente usadas.