O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, usou as redes sociais para se manifestar sobre a crise diplomática criada pelo presidente Lula após comparar a ação de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.
A declaração, em entrevista na Etiópia, gerou reações dois governos.
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O petista foi declarado por Israel como ‘persona non grata’, quando ele deixa de ser aceito pelo governo do Estado que o declarou.
Como resposta, o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, foi chamado de volta ao país por Lula para consultas.
A medida é tomada quando um país quer explicitar contrariedade com os atos de outra nação. Nesta segunda-feira (19), o ministro das Relações Exteriores do país, Israel Katz, levou o diplomata ao Museu do Holocausto para uma reprimenda.
Manifestação de Fávaro
Nas redes sociais, Fávaro escreveu que “a retomada da diplomacia no Brasil, com a volta do presidente Lula, nunca deixou dúvidas do posicionamento contrário do nosso Brasil ao terrorismo. Desde outubro do ano passado o país condena oficialmente os ataques terroristas do Hamas”.
O ministro também escreveu que “o Brasil se destaca nos fóruns internacionais como defensor da pacificação, da segurança alimentar, do combate à fome e às injustiças sociais. São quase 2 milhões de palestinos encurralados, privados do acesso à água, comida, medicamentos”.
Paulo Teixeira também fala sobre o assunto
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, também usou as redes para se manifestar sobre o tema.
Teixeira escreveu que a decisão de chamar o embaixador brasileiro em Tel Aviv foi uma “medida correta diante da truculência do do primeiro ministro de Israel”.