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Maggi quer retomar fundo garantidor de investimento agropecuário

No curto prazo, uma das prioridades do ministério é elevar os recursos do seguro rural comprometidos para o próximo ano safra, de R$ 300 milhões

Fonte: Moisés Cossetin/Maracaju (MS)

O coordenador geral do Departamento de Estudos Econômicos do Ministério da Agricultura, Wilson Vaz de Araújo, disse nesta quinta, dia 16, no Seminário Perspectivas para o Agribusiness 2016/2017, que o ministro Blairo Maggi pretende retomar a instituição do fundo garantidor de investimentos da agropecuária. “O ministro tem falado muito sobre isso e a partir de agora vamos discutir o assunto com a cadeia do agronegócio”, contou.

Segundo Araújo, o fundo foi criado por lei de 2009, mas não entrou em vigor porque, desde então, os preços das commodities se sustentaram em patamares elevados, garantindo boa rentabilidade aos produtores. “Mas não significa que ele não possa ser necessário no futuro. A ideia é retomar essa discussão e tentar estruturar o fundo para que ele se torne efetivo”, disse Araújo.

Ele ressaltou, porém, que a proposta não deve ficar pronta para o ano safra 2016/2017. Acrescentou que, em uma situação de dificuldade fiscal do Tesouro, como no momento atual, será preciso viabilizar um fundo que conte com a participação de vários agentes do setor produtivo, dentre os quais a indústria de máquinas agrícolas e de insumos, produtores, agentes financeiros, dentre outros. 

No curto prazo, disse Araújo, uma das prioridades do ministério é elevar os recursos do seguro rural comprometidos para o próximo ano safra, de R$ 300 milhões. “Talvez não consigamos chegar ao volume de duas safras atrás, mas queremos que ele seja melhor que o montante do ano passado”, declarou.

Sobre a alta dos preços do milho, que tem dificultado a aquisição do insumo pela indústria de carne e de ração, ele comentou que, independentemente de medidas do governo, a indústria terá mudar sua programação de compras. “A indústria vai ter que fazer aquisições antecipadas, porque a demanda pelo milho fora do Brasil é crescente”. Para Vaz e outras fontes do setor, o Brasil vai continuar exportando milho porque há demanda, a logística melhorou e os preços da commodity também. 

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