A oferta maior fez os preços dos alimentos subirem com menos intensidade em maio do que em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo apresentou forte desaceleração ao passar de uma alta de 0,96% em abril para 0,31% em maio, causando um impacto para o índice de 0,24 e 0,08 ponto porcentual, respectivamente. O instituto ressaltou o barateamento, na passagem do mês, do tomate (-10,31%), o principal impacto de baixa no IPCA (-0,04 ponto porcentual).
– Houve uma mudança de tendência na inflação dos alimentos. Não é possível saber o quanto tem a ver com a safra e o quanto, com a desoneração – afirmou a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes do Santos.
De acordo com o IBGE, o IPCA atingiu 6,50% em maio no acumulado de 12 meses, o teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em abril, essa taxa acumulada em 12 meses estava em 6,49%.