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– O porto visa trazer a eficiência que o Brasil precisa, especialmente em escala, com um modelo de administração igual a Roterdã – diz a líder de projetos do Porto de Roterdã, Duna Gondim Uribe.
Na primeira fase do projeto serão construídos 15 berços para a movimentação de cargas diversas. Nos próximos anos o complexo portuário poderá ampliar a capacidade para até 60 berços. Dependendo do tipo de carga, o porto poderá movimentar, por ano, um volume entre 50 e 150 milhões de toneladas.
Nesta primeira etapa, o porto deve começar a movimentar apenas minério e petróleo. No cronograma da primeira fase de implantação do porto está prevista a construção de berços para a movimentação de contêineres e a área para tancagem. A área de tancagem será utilizada pelas empresas para o armazenamento do óleo bruto que é extraído dos campos petrolíferos e depois transportado para as refinarias instaladas no Brasil e em outros países. As etapas subsequentes serão tocadas mediante interesse de investidores, disse Duna.
– A primeira fase deve começar a operar já no fim de 2016 e vamos construindo as etapas subsequentes para outros tipos de produtos de acordo com interesse comercial – explica Duna.
O local do porto também foi feito após diversos estudos.
– Estamos nos posicionando de forma eficiente para aproveitar os canais de escoamento com eficiência e diversos estudos apontaram o local escolhido como o melhor para exportar para a Ásia – diz Duna.
O diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, defende o aumento dos investimentos no transporte brasileiro, tanto público quanto particular.
– Queremos as obras, principalmente em hidrovias e portos para melhorar o escoamento, reduzir preços e custos. É preciso diversificar a malha de transportes brasileira.
* O repórter viajou a convite do Movimento Pró-Logística