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Maior porto privado do Brasil deve começar a operar no fim de 2016

Porto Central, no Espírito Santo, deve receber investimentos de cerca de R$ 5 bilhõesO maior porto privado do país deve começar a operar no fim de 2016. O Porto Central, que será construído em Presidente Kennedy, no Litoral Sul do Espírito Santo, ocupará uma área de 20 milhões de metros quadrados e deve receber investimentos de cerca de R$ 5 bilhões. O projeto será tocado pelo gestor do Porto de Roterdã e pelo governo do Estado. O superporto vai usar o sistema similar ao de Roterdã.

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– O porto visa trazer a eficiência que o Brasil precisa, especialmente em escala, com um modelo de administração igual a Roterdã – diz a líder de projetos do Porto de Roterdã, Duna Gondim Uribe.

Na primeira fase do projeto serão construídos 15 berços para a movimentação de cargas diversas. Nos próximos anos o complexo portuário poderá ampliar a capacidade para até 60 berços. Dependendo do tipo de carga, o porto poderá movimentar, por ano, um volume entre 50 e 150 milhões de toneladas.

Nesta primeira etapa, o porto deve começar a movimentar apenas minério e petróleo. No cronograma da primeira fase de implantação do porto está prevista a construção de berços para a movimentação de contêineres e a área para tancagem. A área de tancagem será utilizada pelas empresas para o armazenamento do óleo bruto que é extraído dos campos petrolíferos e depois transportado para as refinarias instaladas no Brasil e em outros países. As etapas subsequentes serão tocadas mediante interesse de investidores, disse Duna.

– A primeira fase deve começar a operar já no fim de 2016 e vamos construindo as etapas subsequentes para outros tipos de produtos de acordo com interesse comercial – explica Duna.

O local do porto também foi feito após diversos estudos.

– Estamos nos posicionando de forma eficiente para aproveitar os canais de escoamento com eficiência e diversos estudos apontaram o local escolhido como o melhor para exportar para a Ásia – diz Duna.

O diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, defende o aumento dos investimentos no transporte brasileiro, tanto público quanto particular.

– Queremos as obras, principalmente em hidrovias e portos para melhorar o escoamento, reduzir preços e custos. É preciso diversificar a malha de transportes brasileira.

* O repórter viajou a convite do Movimento Pró-Logística

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