? A tendência do Brasil daqui para a frente é cada vez mais aumentar o uso desse pacote tecnológico ? aponta à analista.
De acordo com Maria Elisabeth a previsão de produção de fertilizantes esse ano deve ser otimista. O número total até setembro deve chegar a 22 milhões de toneladas de fertilizantes, um recorde histórico. No entanto, o preço dos adubos deve subir até 23% em relação ao ano passado, dependendo do tipo de fertilizante. Segundo a analista, apesar do custo mais caro o produtor deve ser compensado e receber um receita maior esse ano.
Em relação à dependência da importação dos fertilizantes de outros países, os investimentos do Brasil atualmente são positivos. No entanto, a analista aponta que o Brasil ainda não caminha para a auto-suficiência.
? Acredito que a gente vai caminhar para uma situação mais confortável. Autossuficiência total eu não acredito, pois esse país ainda tem muita terra. Quando a gente recuperar a pecuária, os pastos degradados e devolver uma parte dessa terra para agricultura, a gente vai precisar ainda mais de fertilizantes ? disse a analista.
Atualmente, a dependência do Brasil na importação de fertilizantes é de 60% a 65%. De acordo com Maria Elisabeth, com investimentos, em 2015, o país pode diminuir esse número para até 57%.
Assista à entrevista da Maria Elisabeth Chagas no Mercado e Cia: