O levantamento também revela que quanto maior a renda dos entrevistados, menor é a aprovação da CSS. Na população com renda mais baixa (até dois salários mínimos) é de 39%, enquanto no universo dos que ganham mais de cinco salários mínimos é de 21%.
A desaprovação nestas faixas é, respectivamente, 56% e 79%. A tendência se repete na escolaridade: entre os que têm até a 8ª série, 40% aprovam e 55% desaprovam; para os que têm ensino superior, esses índices são de 19% e 81%.
Aplicados às regiões, os números revelam que a maior aprovação (33%) é nas regiões Norte e Nordeste.
Dentre os 16% que não associam a CSS com a CPMF, 57% aprovam a proposta. E das pessoas que consideram que a CSS é a volta da CPMF, 76% não querem a aprovação do projeto.
O objetivo da pesquisa foi medir tanto o grau de concordância ou discordância da população em relação à aprovação da CSS, quanto a relação que as pessoas fazem da contribuição com a CPMF. Antes de se posicionarem sobre o assunto, os entrevistados foram informados que a CSS prevê o desconto de 0,1% em contas bancárias e operações financeiras.