A novidade deve impulsionar as vendas de um tipo de maquinário que ainda não se recuperou totalmente da crise dos últimos anos. Quem faz a projeção é o vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Milton Rego. A expectativa é que o Mais Alimentos chegue representar 10% das vendas de colheitadeiras em um ou dois anos.
Pela primeira vez os financiamentos do Mais Alimentos podem ser feitos por grupos de agricultores. Até cinco pessoas podem se unir para realizar a compra. As máquinas são de pequeno porte e não podem custar mais que R$ 290 mil.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, lembrou, na Expointer, que o sistema para acesso ao crédito continua aquele ao qual os produtores estão acostumados. Cada participante do grupo de compradores pode assumir dívida de no máximo R$ 130 mil. Ele acredita que a procura será grande.
? Existe demanda para isso ? diz Cassel.