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Agricultura

Mais da metade da safra gaúcha de trigo já foi comercializada

Segundo o analista de Safras & Mercado, Élcio Bento, a boa produtividade das lavouras do Rio Grande do Sul, juntamente com o aumento da área, deve resultar numa safra de 5,8 milhões de toneladas

O mercado brasileiro de trigo segue com reportes pontuais de negócios. As indicações de compra no Paraná ficam por volta de R$ 1.800 toneladas. Trigo tipo 2 a R$ 1.600 toneladas e tipo 3 de R$ 1450 a R$ 1500 a toneladas. No Rio Grande do Sul, a indicação no Porto de Rio Grande está em R$ 1.735/t. No FOB interior entre R$ 1.580 e R$ 1.600 a tonelada.

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Segundo o analista de Safras & Mercado, Élcio Bento, a boa produtividade das lavouras do Rio Grande do Sul, juntamente com o aumento da área, deve resultar numa safra de 5,8 milhões de toneladas no estado, um recorde. “Com quase 80% das lavouras colhidas, estima-se que 3 milhões de toneladas dessa safra já tenham sido comercializadas, sendo cerca de 2 milhões comprometidas com exportações, em torno de 400 mil toneladas para os moinhos gaúchos, 300 mil toneladas para indústrias de outras unidades da federação e 250 mil toneladas em ração e sementes”, disse.

Bento explica que, com esse incremento da produção gaúcha, o montante nacional sobe para 11,385 milhões de toneladas na temporada atual, contra 8,745 milhões de toneladas da safra anterior (aumento de 30%). A área nacional se elevou em 15%, ou 439 mil hectares. Desses, 320 mil hectares foram plantados pelos gaúchos.

“O trigo, que já vinha de uma safra lucrativa, foi uma aposta interessante para os produtores” — Élcio Bento

“Com uma safra de verão frustrada na temporada passada, o trigo, que já vinha de uma safra lucrativa, foi uma aposta interessante para os produtores desse estado”, prosseguiu Bento. O Paraná foi o único estado que reduziu a área. Nesse caso, a quebra da soja permitiu que os produtores apostassem no milho safrinha, plantando mais cedo para fugir de eventuais geadas. Considerando o excesso de chuva e as perdas de qualidade do trigo, a aposta desses produtores que foram para o milho acabou sendo acertada”, finalizou o analista de Safras & Mercado.

Trigo na Bolsa de Chicago

Trigo, colheita Pitanga,11/10/2019 Foto:Jaelson Lucas / AEN
Trigo. Foto: Jaelson Lucas/AEN

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços mistos. O mercado operou volátil durante a sessão, buscando uma recuperação técnica. Pelo lado positivo, estavam a alta do petróleo e a queda do dólar frente a outras moedas. Os investidores esperam que a China alivie as medidas para combater as infecções por covid-19 depois que protestos no país perturbaram os mercados.

Porém, a oferta maior e mais barata na região do Mar Negro atuou como fator baixista. O grão da Rússia e da Ucrânia vem sendo bastante demandado por compradores internacionais. Além disso, pesou negativamente a liquidação de posições por fundos investidores.

No fechamento, os contratos com entrega em dezembro de 2022 eram cotados a US$ 7,57 3/4 por bushel, alta de 1,00 centavo de dólar, ou 0,13%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2023 eram negociados a US$ 7,81 1/2 por bushel, ganho de 0,75 centavo, ou 0,09%, em relação ao fechamento anterior.

Câmbio

Foto: Agência Brasil

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 1,39%, sendo negociado a R$ 5,2900 para venda e a R$ 5,2880 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2800 e a máxima de R$ 5,3310.

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