O número de relatórios entregue diminuiu. No primeiro semestre de 2010, foram enviados 19,508 mil documentos, e nos seis primeiros meses de 2011, foram 19,102 mil. Segundo a Defesa Agropecuária, isso se deve a produtores que mudaram de atividade ou venderam a propriedade.
A entrega do relatório por 98,5% dos citricultores foi positiva para a coordenadora da área vegetal da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, Lígia Martucci.
? E agora o produtor tem que continuar fazendo um trabalho com as inspeções trimestrais do segundo semestre, ele tem que fazer mais duas. Tem citricultor que acaba fazendo mais de duas e isso é muito bom, é um sinal de que ele está conscientizado de que ele tem que cuidar. O greening é o manejo do citricultor ? afirma.
De acordo com as informações fornecidas pelos citricultores à Defesa Agropecuária, 240 milhões de plantas foram inspecionadas no primeiro semestre de 2011. Foram erradicadas por causa do greening 2,2 milhões e houve o replantio de 1,1 milhão.
? Esse é um trabalho muito importante que o citricultor tem que fazer, de inspeção, erradicando as plantas. Ele vai diminuir o foco do greening no pomar, evitando a disseminação da doença. Isso é de fundamental importância para o controle da doença porque até hoje não existe um controle efetivo a não ser a inspeção e a erradicação da planta contaminada ? complementa Martucci.
O presidente do Conselho da Associtrus, que representa os produtores, Renato Queiroz, avalia que o resultado do primeiro semestre poderia ser ainda melhor e faz um alerta.
? O produtor depende que o vizinho faça essa inspeção, porque você pode fazer tudo correto, fazer as inspeções, entregar o relatório, mas se o vizinho não fizer você vai ser prejudicado porque o psilídeo passa de uma propriedade para outra ? conclui.