? Não quer dizer que dobrando as plantas frigoríficas, vamos dobrar as exportações. Mas, seguramente, eu posso afirmar que vamos aumentar consideravelmente as exportações nos próximos anos, em grande parte pela ampliação do número de plantas ? disse Rossi.
Segundo o secretário de Relações Internacionais do ministério, Célio Porto, a China importa anualmente cerca de US$ 1 bilhão em carne de aves, sendo aproximadamente metade de origem brasileira.
O ministro disse ainda que o governo chinês anunciou, durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China, na semana passada, a habilitação de mais cinco plantas frigoríficas de carne bovina brasileira, aumentado para oito a quantidade de frigoríficos autorizadas a vender para aquele mercado.
Em relação à carne suína, Rossi disse que a abertura do novo mercado, aumenta o reconhecimento à produção brasileira, e também estimula a venda para os dois principais mercados importadores: Japão e Coreia.
? Com a abertura da carne suína, completou-se um ciclo, com todas as carnes autorizadas a entrar no mercado chinês ? concluiu.
Outros produtos podem ter as vendas ampliadas para a China. Com relação ao tabaco, as negociações estão avanças e uma missão chinesa visita o Brasil no início de maio. Ainda este ano acordos devem permitir o crescimento das exportações de milho e sucos e frutos cítricos.
? Nós temos atualmente uma possibilidade imensa de incorporar novos produtos e ampliar ainda mais essa diversificação. O mais importante é que isso assegura que nos próximos anos a China continuará sendo o nosso principal parceiro econômico ? comenta Rossi.
A infra-estrutura de escoamento, um dos gargalos da produção agrícola nacional, também pode receber investimentos do país asiático.
? Há muita perspectiva de investimentos chineses na área de logística tanto ferroviária, quanto integração intermodal, como portuária. Essa foi uma das discussões centrais na visita da presidente Dilma a China ? conclui.