Quando o assunto é parceria, o agricultor Marcos Bravin de Primavera do Leste (MT) sabe muito bem os frutos que podem ser colhidos quando realizada com as pessoas certas. Segundo ele, o ato não só agrega valor à produção, mas também auxilia na rentabilidade no campo, principalmente em anos de baixa nas commodities.
Neste sexto episódio do Programa Especial Mais Milho, o apresentador Glauber Silveira conta a história da família Bravin, vinda do Paraná para Mato Grosso, e os resultados obtidos com o milho nos últimos anos, através de parceria com uma cooperativa local, multinacionais e indústria de etanol de milho.
A história e todo o trabalho desenvolvido por Marcos Bravim e sua família em Mato Grosso faz parte da sétima edição do Projeto Mais Milho, realizado pelo Canal Rural em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).
Entre os segredos da família Bravin, além da produção e dos cuidados com as lavouras, está a dedicação. A família chegou por volta de 1983 em Mato Grosso. Na época o pai e os tios de Marcos Bravin comandavam junto com ele, seus irmãos e primos.
Atualmente Marcos Bravin e os irmãos trabalham juntos, após a separação dos negócios da família.
“Somos três irmãos e todos os dias tomamos café da manhã juntos para decidir o que será feito durante o dia”, comenta ele, que nesta safra 2022/23 espera colher uma média de 150 sacas de milho por hectare.
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Parcerias que dão certo
Conforme Marcos Bravin, outro fator que auxilia para o resultado visto da porteira para dentro são as parcerias. Uma delas é com a Cooaprima, uma cooperativa em Primavera do Leste que conta hoje com cerca de 110 produtores associados e que ele auxiliou na fundação.
Outra parceria é com a multinacional Bayer, no qual é cooperante com a produção de sementes de milho. E, somada a estes dois, Marcos Bravin conta ainda com a parceria de uma indústria de etanol de milho, por meio da Cooaprima.
“Isso é um ganho que a cooperativa trouxe para a gente. Você vende esse milho através da cooperativa para a empresa de etanol e devido aos impostos a gente chega a ganhar de 8% a 10% melhor na venda. Essa junção de parceria, a cooperativa com a empresa de etanol e parceria de produção de semente, como cooperante, isso tem agregado muito e melhorado no final a renda”.
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