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Mais um passo é dado para a criação da Aprosoja Minas Gerais

Nova entidade estadual será a 15ª da Aprosoja e a segunda na região sudeste. Reunião desta quarta definiu a comissão que criará a Aprosoja-MG

Daniel Popov, de São Paulo
Nesta quarta, dia 20 de setembro, produtores e sindicatos ligados ao setor da soja, se reuniram em Uberaba (MG), para dar o primeiro passo para a criação da Associação dos Produtores de Soja de Minas Gerais (Aprosoja-MG). O encontro serviu para a criação de uma comissão que nomeará a diretoria da nova entidade. Esta será a segunda unidade na região Sudeste e a 15ª Entidade regional da Aprosoja.

O presidente do Sindicato Rural de Uberaba, Romeu Borges e o presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa estavam presentes durante a reunião que definiu o produtor Wesley Barbosa de Freitas, de Capinápolis (MG), como o presidente desta comissão.

Também ficou definido que uma nova reunião acontecerá no dia 5 de outubro, às 9h, em Patos Minas, para se definir os delegados regionais, a diretoria oficial da nova entidade e o estatuto. “Será uma oportunidade para todos nós discutirmos as necessidades da cultura no estado e definirmos a criação da entidade”, afirma Freitas.

O presidente do sindicato rural de Uberaba também comentou a possibilidade de nesta mesma data a entidade ser lançada oficialmente. “Se tudo correr bem, há uma possibilidade de a entidade ser criada no dia 5 de outubro e também de o presidente ser o próprio Wesley, dado sua experiência e liderança”, conta Borges.

Atualmente Minas Gerais é o sexto produtor nacional de soja. O estado planta cerca de 1,4 milhão de hectares de soja, tem uma produção de 4,7 milhões de toneladas do grão e uma produtividade de 50 a 60 sacas por hectare.

“Esta nova entidade vem para fortalecer o setor e mostrar ao Brasil o valor da soja, que rende ao país R$ 25 bilhões por ano. Por isso precisamos nos organizar para mostrar a competência do produtor rural e também para ampliarmos nossa ação junto aos governos estaduais e federais, para que tenhamos renda”, diz Marcos da Rosa.

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