Manejo de lagartas dos gêneros helicoverpa e heliothis pode ser integrado, diz pesquisador

Segundo Adeney Bueno, durante o manejo, o produtor precisa separar essas lagartas de outras pragas, como as do gênero spodoptera, a lagarta da soja e a falsa medideraO pesquisador da Embrapa Soja Adeney Bueno, em entrevista ao programa Bom Dia Campo desta quinta, dia 31, destacou a importância de os produtores separarem as lagartas do gênero helicoverpa e heliothis das demais pragas da soja, como as do gênero spodoptera, a lagarta da soja e a falsa medideira. Ele explica que o primeiro grupo de lagartas pode ser manejado da mesma forma.

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– O agricultor não vai conseguir diferenciar a Helicoverpa armigera de outras duas lagartas que também podem ocorrer nas lavouras,  que é a Helicoverpa zea, lagarta da espiga do milho, e a Heliothis virescens, que é a da maçã e do algodão. Essas três são muito fáceis de confundir no campo. Entretanto, o produtor não precisa se preocupar porque hoje o manejo é recomendado para esse grupo de lagartas. Ele precisa separar, na verdade, os gêneros heliothis e helicoverpa das demais pragas, como a spodoptera, a lagarta da soja e a falsa medidera.

Segundo Bueno, o site da Embrapa Soja, que possui um especial sobre Helicoverpa armigera, oferece auxílio ao sojicultor para identificar as lagartas. Ele cita que a Empresa tem atuado de duas formas para dar apoio aos produtores – com a pesquisa, buscando o melhor manejo racional para lagarta na soja e em outras culturas, e de maneira imediata, promovendo palestras e treinamentos

– A gente acredita que é plenamente possível manejar essa lagarta, assim como todas as pragas da soja, fazendo um uso racional das táticas de controle, o que agente chama de Manejo Integrado de Pragas (MIP) – esclarece.

Confira a entrevista completa com o pesquisador.