Sem participação na programação oficial da Cúpula do Clima (COP26), cresce o número de manifestantes nos portões da conferência, em Glasgow, na Escócia.
Com cartazes, entidades, ongs e indígenas cobram ações mais rápidas e concretas contra as mudanças climáticas, além de outras pautas progressistas, como demarcação de terras, diversidade cultural e de gênero.
Desde segunda-feira, a ativista sueca Greta Thunberg, de 18 anos, participa das manifestações do lado de fora do evento.
A ativista, uma das principais lideranças jovens contra o aquecimento global, publicou uma série de fotos e vídeos nas redes sociais e lançou um manifesto nas redes sociais que já conta com mais de um milhão de assinaturas.
No documento, Greta e outros ativistas afirmam que os líderes mundiais traíram a população, porque os países não cumpriram as metas para reduzir às mudanças climáticas.
Na COP-26, chefes de estado do mundo todo discutem propostas para redução de emissão de gases e para combater o aquecimento global. O presidente Jair Bolsonaro não foi à conferência, mas enviou ao evento um vídeo em que promete um corte maior de emissões até 2030.