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Mantega assegura que permissão para compra de bancos em dificuldade não é permanente

Medida provisória publicada nesta quarta autoriza Banco do Brasil e Caixa a socorrer instituções financeiras privadasO ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu nesta quarta, dia 22, em entrevista coletiva, que não é permanente a autorização para que o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) comprem bancos em dificuldades sem passar por licitação. A permissão está no principal artigo da medida provisória (MP) 433, publicada também nesta quarta no Diário Oficial da União. Até hoje, somente bancos privados poderiam comprar instituições financeiras que sofrem com a falta de recursos.

? Depois de compradas as instituições e restabelecidos os créditos, a liquidez na economia, essas instituições poderão ser revendidas no mercado, e a preços de mercado, evidentemente ? disse Mantega. 

 A MP é mais uma ação do governo para combater os efeitos da crise financeira internacional. Mantega, no entanto, nega problemas de liquidez no sistema financeiro. O ministro negou que algum banco esteja em processo de falência no Brasil. Disse que as medidas só foram adotadas para dar mais liquidez ao mercado.

? O Brasil tem um conjunto de instituições dos mais sólidos do mundo. O que estamos fazendo é criando um conjunto de alternativas e de instrumentos para viabilizar a liquidez necessária para não interromper o funcionamento da economia brasileira.

A nova MP da Crise também autoriza a Caixa a constituir uma empresa de participação acionária no mercado imobiliário. A chamada Caixa-PAR vai comprar ações das empresas de construção civil, repassando recursos e garantindo a continuidade de projetos da casa própria. De acordo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a instituição também pode realizar operações de troca de moeda com bancos centrais estrangeiros.

? É meramente um processo de antecipação de possíveis necessidades futuras, baseado no que estamos olhando na experiência internacional ? explicou.

No Congresso, a edição da medida provisória foi uma surpresa para a oposição.

? É surpreendente porque o ministro, questionado, negou problemas de insolvência de bancos no Brasil e que o governo iria tomar qualquer medida. Uma hora depois que sai do Congresso edita uma medida provisória ? ponderou o deputado federal Fernando Coruja, líder do PPS.

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