Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Mão de obra no campo: melhorar condições de trabalho é saída para manter funcionários

Propriedades do Vale do Ribeira, em São Paulo, apostaram em técnicas de suporte na colheitaNo auge da década de 1970, o Vale do Ribeira, em São Paulo, chegou a ter mais de 50 mil empregados. Hoje são menos de 30 mil. Para evitar o esvaziamento da mão de obra na região, a colheita mudou. O peso dos cachos não está mais só nas costas do trabalhador. Um sistema de cabos aéreos ajudam a amenizar a situação.

– As condições de trabalho melhoraram muito, né? E também o salário. O funcionário mora aqui no sítio, ganha R$ 800,00 em média. Água e luz não são cobrados. São condições muito boas para ele – avalia o bananicultor Edson Hayas.

O consultor de Recursos Humanos André Bruzzi vai além. Para ele, o futuro da mão de obra no campo passa por um trabalho de gestão com os operários.

– A parte financeira é muito importante, mas não segura a mão de obra. Além do financeiro, existe uma parte importante de gestão desta pessoa, gestão motivacional, a importância dele no negócio como um todo, a satisfação dele, familiar, esta gestão de pessoas no negócio é fundamental para permanência destas pessoas no empreendimento rural – explica.

Nascido no município mineiro de Ladainhas, ele estabeleceu-se na região do Ribeira e não pensa em ir embora. Para Denílson, a carteira assinada é uma garantia que seria difícil na área urbana.

– Quem vai para cidade normalmente volta. A cidade é mais difícil. Tem que pagar aluguel e luz – avalia o funcionário Denílson da Costa Araújo.

>>> Mão de obra no campo: confira outras matérias da série

Sair da versão mobile