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Mão de obra escassa eleva custos do café em Minas Gerais

Despesas com colhedores subiram até 60% em algumas regiões do EstadoCom o início da colheita de café em Minas, os produtores do grão voltaram a enfrentar problemas para contratar mão de obra, que, além de escassa, fica mais cara a cada ano. Em algumas regiões, os custos com os colhedores cresceram mais de 60%, se comparados com os de 2010. De acordo com representantes de cooperativas do segmento, os gastos com a colheita não mecanizada chegam a representar 50% do valor final da saca de café, hoje cotada a R$ 500. Para evitar prejuízos, os cafeicultores devem fic

? O resultado foi a migração da mão de obra para serviços que ofereciam ganhos maiores ? afirma Vicentini.
 
Na Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde, localizada em Carmo de Minas, ainda na região Sul, o valor gasto com a mão de obra por saca gira em torno de R$ 180.
 
O relevo montanhoso impede que os produtores invistam na mecanização da cultura, o que faz a colheita ser totalmente manual em 90% dos cafezais. Enquanto em doutros locais do Estado o valor pago aos colhedores gira em torno de R$ 13 por 60 litros do grão, a elevada demanda faz os preços na região girarem em torno de R$ 15.
 
Mecanização ? A mecanização dos cafezais tem reduzido os custos dos produtores associados à Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso). De acordo com o engenheiro agrônomo Marcelo Almeida, cerca de 40% dos cooperados já mecanizaram os cafezais. O aumento dos custos com mão de obra e a redução dos números de trabalhadores foram os principais impulsos para os investimentos.
 
Na região de atuação da Cooparaíso, o custo com os colhedores responde por 30% dos preços finais da saca, e a mão de obra no restante dos processos compromete 15% do valor.

? Mesmo com os rendimentos comprometidos nos últimos anos, os cafeicultores da região têm preferido investir na mecanização a pagar alto pelos colhedores. A tendência é de que a mecanização seja ampliada a cada ano ? diz Almeida.

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