Segundo a Instrução Normativa publicada hoje, dia 19, no Diário Oficial da União, “ficam priorizadas as análises técnicas dos pleitos de registros dos produtos agrotóxicos e afins aplicáveis no controle, supressão ou erradicação da praga Helicoverpa armigera enquanto vigente a emergência fitossanitária”.
Pelo fato de a helicoverpa se alimentar de diferentes culturas, o controle é muito difícil. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) afirma que na safra 2012/2013 foi identificada ocorrência das lagartas em níveis nunca antes registrados, por conta de práticas de cultivo inadequadas, como o plantio excessivo de espécies vegetais hospedeiras – milho, soja e algodão – em áreas muito extensas e aplicação incorreta de agroquímicos.
– Isso tornou o agroecossistema progressivamente suscetível a doenças e aos insetos-praga devido à farta disponibilidade de alimentos, sítios de reprodução e abrigo durante quase todo o ano, além da eliminação de seus agentes naturais de mortalidade – diz a Embrapa.
Segundo o organismo, é necessário reestabelecer o equilíbrio nos locais atingidos pela helicoverpa antes que mais insetos se acomodem e provoquem mais prejuízos às plantações.
Os produtores também precisam saber como fazer o controle químico, revezando os produtos, não aplicando de forma preventiva ou em baterias, e monitorar semanalmente a lavoura, utilizando a técnica de pano de batida.