O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou a lista de agroquímicos que receberão prioridade no processo de análise e registro, como parte de sua estratégia de combater as oito pragas consideradas de maior risco fitossanitário ao Brasil – Bicudo do algodoeiro, Ferrugem da Soja, Mofo Branco, Broca do Café, Helicoverpa armigera, Mosca Branca, Conyza bonariensis e Digitaria insularis.
Segundo a portaria do Ministério, a prioridade na análise técnica para novas tecnologias seguirá dois critérios: o controle de pragas de maior risco fitossanitário e o suporte fitossanitário adequado às diferentes culturas agrícolas, seguindo o conceito do manejo integrado de pragas.
– O agricultor vai poder contar com a intervenção do governo na oferta mais rápida de tecnologias que atendam suas necessidades a curto prazo para as pragas mais importantes – disse, em nota, o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, Luís Eduardo Rangel.
Os produtos que receberão prioridade na análise são e a doenças que combaterão são:
• Bicudo do algodoeiro: Tolfenpirade; Bifentrina e Gama-cialotrina + Malation;
• Ferrugem da Soja: Azoxistrobina + Tebuconazol + Mancozebe; Picoxistrobina + Tebuconazol + Mancozebe; Azoxystrobina + Ciproconazole + Mancozeb; Picoxistrobina + Benzovindiplupir; Bixafen; Fluxapyroxad + Epoxiconazole + Pyraclostrobin; Metominostrobin + Tebuconazole; Azoxystrobin + Benzovindiflupir;
• Mofo Branco: Procimidone; Ciprodinil; Fluazinam; Isofetamid; Iprodiona; Fluopyram; Procimidone + Fenpirazamina; Cyprodinil + Fludioxonil;
• Broca do Café (Hypothenemus hampei): Metaflumizone;
• Helicoverpa armigera: Tiodicarbe; Espinetoram + Metoxifenozida; Indoxacarb; Metaflumizone; Lufenuron + Profenofós;
• Mosca Branca (Bemisia tabaci): Piriproxifen; Sulfoxaflor; Piridabem; Diafentiuron;
• Nematoides: Fluensulfone;
• Conyza bonariensis e Digitaria insularis: Glufosinato sal de amônio; Sulfentrazone; Pyroxasulfone; Flumioxazina + Imazetapir; Cletodim; Diafentiuron; Mesotrione.