Segundo a dirigente Nacional do Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), Adriana Mezadri, a marcha tem três objetivos principais.
— Queremos denunciar a violência praticada contra as mulheres. Nós não podemos mais permitir tantos assassinatos de mulheres no Brasil. A outra questão é a produção dos alimentos saudáveis, queremos recursos subsidiados já que produzimos 70% dos alimentos que vão para a mesa do brasileiro. E também garantir o salário maternidade para as trabalhadoras (do campo).
A declaração de encerramento do encontro, documento entregue aos participantes, resumiu os quatro dias do evento.
“O primeiro encontro Nacional confirmou a missão do MMC de lutar pela libertação das mulheres trabalhadoras de qualquer tipo de opressão e discriminação; a construção do projeto de agricultura camponesa feminista agroecológico e a luta pela transformação da sociedade.”
Com o documento, as camponesas assumem o compromisso de construir relações de igualdade dos seres humanos com a natureza, com a produção agroecológica de alimentos diversificados, além de fortalecer as organizações populares, feministas e de trabalhadoras.
“É indispensável a luta, a organização e a formação potencializando as experiências de resistência popular, onde as mulheres sejam protagonistas de sua história.”