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Na avaliação dela, o Brasil perdeu a chance de fazer a diferença contribuindo para o fundo de ajuda aos países pobres.
? Um país que colocou 10 bilhões (de dólares) no FMI pode investir recursos para ter solidariedade com os países que precisam ? disse a parlamentar, considerando ter sido um equívoco o país não ter aderido ao fundo.
? Se o Brasil tivesse aderido, mostraria que, se um país em desenvolvimento pode colocar 10% do valor total que está sendo investido, os países ricos poderiam colocar muito mais.
Essa adesão, segundo ela, seria uma ação simbólica, que poderia dar exemplo aos demais participantes da COP-15. Um total de 192 países participaram da conferência.
Marina Silva afirmou ainda que foi para a COP-15 com a expectativa de que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, apresentasse um reposicionamento sobre as metas de redução das emissões dos gases que provocam o efeito estufa. Esse mesmo comportamento, na opinião dela, deveria ter sido tomado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
A senadora evitou fazer avaliações sobre o desempenho das autoridades brasileiras que participaram da conferência. Segundo ela, isso seria um ato de prepotência. Ela falou ainda que tem participado do encontro, desde a edição de 2003, porque tem preocupações com as ações em nível mundial para a preservação do meio ambiente.