Para o produtor agrícola, a principal vantagem é o aumento da produtividade e economia nos custos com a adubação da sua lavoura, uma vez que com um fornecimento adequado de matéria orgânica há um crescimento significativo na eficiência da adubação mineral. Para o solo, os ganhos são: melhoria na estrutura física para o desenvolvimento da planta, aumento na capacidade de retenção de água e nutrientes para posterior aproveitamento pelas plantas e melhor sanidade devido a maior diversidade e atividade dos microrganismos do solo, entre outros.
Segundo a – Associação das Indústrias de Fertilizantes Orgânicos, Organominerais, Biofertilizantes, Adubos Foliares, Substratos e Condicionadores do Solo (Abisolo), o uso de matéria orgânica humificada permite uma racionalização de até um terço na utilização do adubo mineral porque promove um aumento na Capacidade de Troca Catiônica (CTC), ampliando a “caixa do solo”, evitando perdas por lixiviação e ajudando na liberação dos nutrientes à planta.
Além disso, por ser constituído em sua maioria de resíduos (co-produtos) de origem animal, vegetal e/ou industrial, o adubo orgânico costuma ser de natureza reciclável e pode conter não só macronutrientes primários (Nitrogênio, Fósforo e Potássio), mas também os macronutrientes secundários (Cálcio, Magnésio e Enxofre) e os micronutrientes.
Para debater mais sobre esse e outros assuntos relacionados ao tema, a associação promove, entre os dias 13 e 15 de abril, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba (SP), o III Fórum ABISOLO – “Escassez de Alimentos no Mundo: Soluções e Alternativas”.
Serão 16 palestras, ministradas por renomados especialistas nacionais e internacionais, com intuito de apresentar técnicas alternativas e novas ferramentas para produção de alimentos e os benefícios da utilização de insumos orgânicos e organominerais na agricultura moderna, visando produtividade e, ao mesmo tempo, sustentabilidade.