Entre materiais químicos e equipamentos, o Brasil importou sete mil itens por mês em 2010. Como a maioria dos materiais é livre de impostos, há demora na liberação, o que compromete o andamento dos trabalhos científicos.
? O setor agropecuário é um que acaba sendo fortemente afetado. As pesquisas nessa área porque necessariamente lida com materiais que são perecíveis, com materiais que requerem vigilância sanitária estrita porque muitas vezes as pesquisas tratam de doenças ? presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva.
Para mudar essa situação o controle feito pela Receita Federal, vigilância sanitária e vigilância agropecuária, será mais rápido.
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O projeto pioneiro será no aeroporto de Guarulhos em São Paulo, onde chegam 60% das cargas destinadas à pesquisa no país. O material será identificado com um selo para facilitar a fiscalização e liberação do produto.
Um novo termo de responsabilidade terá a validade de seis meses, assim o pesquisador ficará dispensado de encaminhar um documento a cada importação.
? Nós temos assistido casos em que a importação tem demorado até 6 meses. Nós esperamos dar a velocidade máxima hoje com essas novas rotinas, com esses procedimentos ? ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
