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Mato Grosso colhe algodão adensado com perspectivas promissoras

Produtores passam a investir em maquinário específico para o novo sistema de cultivoA colheita das lavouras de algodão adensado em Mato Grosso se intensifica e algumas fazendas já comemoram os primeiros resultados, uma confirmação de que o futuro das lavouras adensadas no Estado é bastante promissor. Mas antes de iniciar os trabalhos no campo, foi preciso conhecer primeiro o maquinário indicado para colher as plantações adensadas.

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Com o desenvolvimento satisfatório das lavouras, as atenções na fazenda Torre III se direcionam para o momento mais aguardado: a colheita da plantação. A chegada das máquinas com plataforma stripper de pente, que são diferentes das utilizadas nas lavouras convencionais, agitou os funcionários.

? A diferença é que a máquina que nós já temos, que é para a colheita do algodão convencional, é para colher um espaçamento de até 76 centímetros. E a máquina para o adensado, que seria o “stript”, como nós falamos hoje, uma palavra mais moderna, nós plantamos com o espaçamento de 45 centímetros. Essa é uma diferença de uma máquina para outra. Outra diferença é que o tamanho do algodão adensado é mais baixo, e esta máquina do convencional não conseguiria colher. No caso, é preciso acoplar esta máquina do adensado, a “stript”, que ela consegue colher vários espaçamentos ? explica o gerente de serviços da fazenda, Valdenir Jorge dos Santos.

Diferenças operacionais esclarecidas, chega a hora de ir para o campo. A fazenda faz parte de um grupo que plantou 17mil hectares de algodão adensado nesta safra. Os resultados preliminares são bastante animadores: nos primeiros talhões colhidos, a produtividade alcançou 300 arrobas por hectare.

Como a área a ser colhida é muito extensa, é provável que esta média seja reduzida. Mas os técnicos estão confiantes de que a produtividade média projetada para as lavouras, cerca de 280 arrobas por hectare, será confirmada, o que alimenta a previsão de que a história do algodão adensado em Mato Grosso está apenas começando.

? A fazenda Torre investiu numa renovação em termos de plantio de algodão. Plantamos tanto no espaçamento de 90, temos programação para 76 centímetros e também adensado. O adensado foi muito interessante para nós, pois nos possibilitou plantar também soja. A Torre III não plantava soja e a partir desta safra e plantou área de 17 mil hectares. Então, você ter mais uma cultura, mais uma rentabilidade para o produtor, e com o adensado também aumentar o faturamento por hectare. Você planta soja, algodão adensado, e isso nos viabilizou muito mais no segmento da cotonicultura ? contou diretor técnico da fazenda, Mácio de Souza.

Em todo o Estado, as lavouras de algodão adensado ocupam cerca de 52 mil hectares, uma área 10 vezes superior à cultivada neste sistema na safra passada.

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