Para o secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, estes são os resultados da política fiscal e de incentivos adotada por Mato Grosso.
? Nós trouxemos várias indústrias e empresas para se instalar no Estado e agregarem valor à nossa produção. A economia está no caminho certo e demonstra que Mato Grosso possui uma grande capacidade de recuperação, já que mesmo com a crise do agronegócio em 2005 e 2006, nós já estamos com um crescimento anual acima de 11% ? observou o secretário.
O expressivo crescimento do Produto Interno Bruto seria resultado, além da política fiscal e de incentivos, dos constantes investimentos feitos na logística do Estado, principalmente na pavimentação de rodovias e energia elétrica, conforme o secretário de Fazenda.
Detalhando a pesquisa do IBGE, o assessor econômico da Sefaz, Vivaldo Lopes, explicou que o crescimento de 111,5% demonstrado foi fortemente puxado pela cadeia do agronegócio.
A agricultura e as criações animais, incluindo a indústria de processamento, tiveram entre 1995 e 2007 o crescimento de 257%. O setor industrial cresceu 109%, seguido pelo setor de serviços, com alta de 71%. É a média ponderada destes três indicadores, conforme sua participação financeira no mercado, que formam o PIB de Mato Grosso.
O Estado ainda teve sua renda per capita destacada em R$ 14,954 mil, a sétima do país e praticamente R$ 500 acima da média nacional, que é de R$ 14,464 mil.
? Alinhando esta renda com os dados da Fundação Getúlio Vargas, que apontam que Mato Grosso conseguiu reduzir em 23% o número de famílias pobres, temos que o poder de compra está maior no Estado. As famílias estão consumindo mais e tendo uma grande melhoria na qualidade de vida ? disse Lopes.
Para se ter ideia da diferenciação entre as rendas per capita nos Estados, o Piauí, o pior na pesquisa do IBGE, obteve uma renda de R$ 4,662 mil. Na ponta extrema da pesquisa está o Distrito Federal, com R$ 40,696 mil per capita, seguido por São Paulo, com renda de R$ 22,667 mil.